quarta-feira, 28 de outubro de 2015

O que Jesus deixou por nós

- Jesus virou pobre, para que nós pudéssemos ser ricos.
2 Cor 8:9 "pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos."

- Jesus nasceu, para que nós pudéssemos nascer de novo.
João 1:14; 3:2,7 "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai….. 'Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo.' "

- Jesus virou servo, para que nós pudéssemos ser filhos.
Gal 4:6-7 "E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai! 7 De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus."

- Jesus não teve lar, para que nós pudéssemos ter um lar celestial.
Mat 8:20 "Mas Jesus lhe respondeu: As raposas têm seus covis, e as aves do céu, ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça." ….
João 14:2 "Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar."

- Jesus passou fome, para que nós fôssemos fartos para sempre.
Mat 4:2 " E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome."
João 6:50 "Este é o pão que desce do céu, para que todo o que dele comer não pereça."

- Jesus teve sede para que nós pudéssemos ser saciados para sempre.
João 19:28 "Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: Tenho sede!" 
João 4:13-14 "13 Afirmou-lhe Jesus: Quem beber desta água tornará a ter sede; 14 aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede"

Jesus foi despido, para que nós pudéssemos ser vestidos.
Mat 27:27-28 "27 Logo a seguir, os soldados do governador, levando Jesus para o pretório, reuniram em torno dele toda a coorte. 28 Despojando-o das vestes, cobriram-no com um manto escarlate;" Gal 3:26-27 " 26 Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; 27 porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes."

- Jesus foi desamparado, para que a gente nunca fosse abandonado.
Mat 27:46 "Por volta da hora nona, clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?"
Mat 28:20b "…E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século."

- Jesus foi amarrado, para que nós pudéssemos ser libertados.
Mat 27:1-2 "Ao romper o dia, todos os principais sacerdotes e os anciãos do povo entraram em conselho contra Jesus, para o matarem; 2 e, amarrando-o, levaram-no e o entregaram ao governador Pilatos."
João 8:33-36 " 34 Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado. 35 O escravo não fica sempre na casa; o filho, sim, para sempre. 36 Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres."

- Jesus foi feito pecado, para que nós fossemos justificados.
2 Cor 5:21 " Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus."

- Jesus morreu para que nós pudéssemos viver.
João 5:24 "Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida."

- Jesus desceu para que nós pudéssemos subir.
João 6:38 "Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou."
1 Tess 4:16-17 " 16 Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; 17 depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor."
-- adaptado de Larry Farthing 

FONTE: http://www.hermeneutica.com/ilustracoes

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Enchei-vos do Espírito Santo

Três jovens, a fim de entenderem melhor uma passagem bíblica, chegaram para o seu pastor e perguntaram: – Pastor, a palavra diz “enchei-vos do Espírito Santo”, mas estamos muito em dúvida: como se faz isso?
O pastor lhes entregou uma peneira e disse: – Vão até o rio e encham essa peneira com água, quando conseguirem vocês terão a resposta.
Os três jovens foram ao rio um tanto quanto duvidosos e incrédulos. Chegando à água, eles discutiram, mas não conseguiam pensar em alguma forma de encher aquela peneira de água.
Então, dois disseram: – O nosso pastor está louco. Isso é inútil. Vamos embora, senão ficaremos o dia todo aqui feito bobos.
Horas mais tarde o pastor foi até aquele rio e encontrou apenas o jovem que não desistiu. Ao ver o pastor, ele disse meio triste: Ah pastor, não consigo encher essa peneira de água! Já quebrei a cabeça, mas é impossível!
Disse-lhe o pastor: – Você só conseguirá ter água nesta peneira, meu jovem, se a mantiver mergulhada no rio. Assim também é para ser cheio do Espírito Santo. Só conseguirá ser cheio se permanecer mergulhado n’Ele!
Enchei-vos do Espírito!
FONTE: http://www.sitedopastor.com.br/

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Charges para reflexão!



Infelizmente muitos não tem dado ouvido ao Espírito!

E a sua leitura bíblica está em dia?

Que apoio moral!






Um Fardo Pesado Demais

Toda amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias, 
e toda malícia seja tirada de entre vós. 
Efésios 4:31
Oh, o aperto gradual do ódio. Seu estrago começa como a rachadura em meu pára-brisa. Graças a um caminhão em alta velocidade numa estrada de cascalho, meu vidro foi trincado. Com o tempo. o trinco tornou-se uma rachadura, e a rachadura, um tributário sinuoso… Eu não podia guiar meu carro sem pensar no ignorante que dirigia rápido demais. Embora nunca o tivesse visto, podia descrevê-lo. Ele era algum malandro vagabundo, que enganava a esposa, dirigia com seis latas de cerveja no banco e deixava a televisão tão alta, que os vizinhos não podiam dormir…
Já ouviu a expressão “cego de raiva”?
Deixe-me ser bem claro. O ódio azedará a sua perspectiva e quebrará as suas costas. O fardo da amargura é simplesmente pesado demais. Seus joelhos se dobrarão sob a carga e o seu coração se romperá embaixo do peso. A montanha à sua frente já é bastante íngreme sem a opressão do ódio em suas costas. A escolha mais sábia — a única escolha — é você abandonar a ira. Você nunca sera solicitado a dar a alguém mais graça do que Deus já deu a você.
FONTE: http://www.maxlucado.com.br/

Aqui Está o que Você Precisa Saber

Salmo 105:4
Aqui está o que você precisa saber sobre as muralhas de Jericó. Elas eram imensas. Elas embrulhavam a cidade como um traje de armadura. Aqui está o que você precisa saber sobre os habitantes de Jericó. Eles eram ferozes e bárbaros. Eles seguravam todos os ataques e repeliam todos que invadiam. Até o dia em que Josué apareceu. Até o dia que seu exército marchou até lá. Até o dia que tudo estremeceu. Até o dia que a magnífica cidade de Jericó caiu.
Mas aqui está o que você precisa saber sobre Josué. Ele não trouxe abaixo as muralhas. O tremor que sacudiu as muralhas largas e impenetráveis? Deus fez isso por ele. E Deus fará isso por você! Seu Jericó é seu medo, sua raiva, sua amargura, sua culpa pelo passado. É o que fica entre você e seus Dias de Glória. E suas muralhas precisam cair! A vida sempre trará desafios. Mas Deus sempre trará força para encará-los.
Tradução por Dennis Downing
Em Inglês: “Here’s What You Need to Know” de “Dias de Glória”
FONTE: http://www.maxlucado.com.br/

domingo, 11 de outubro de 2015

Fariseus, quem são?

Nome de uma das três principais seitas judaicas, juntamente com os saduceus e os essênios. Era a seita mais segura da religião judaíca, At 26. 5. Com certeza, a seita dos fariseus foi criada no período anterior à guerra dos macabeus com o fim de oferecer resistência ao espírito helênico que se havia manifestado entre os judeus tendente a adotar os costumes da Grécia. Todo quantos aborreciam a prática desses costumes pagãos, já tão espalhados entre o povo, foram levados a criar forte reação para observar estritamente as leis de Moisés. A feroz perseguição de Antíoco Epifanes contra eles, 175-164 AC levou-os a se organizarem em partido. Antíoco queria que os judeus abandonassem a sua religião em troca da fé idólatra da Grécia, tentou destruir as Santas Escrituras, e mandou castigar com a morte a quantos fossem encontrados com o livro da lei. Os hasideanos que eram homens valentes de Israel, juntamente com todos que se consagravam voluntariamente à defesa da lei, entraram na revolta dos macabeus como um partido distinto. Parece que este partido era o mesmo dos fariseus. Quando terminou a guerra em defesa de sua liberdade religiosa, passaram a disputar a supremacia política; foi então que os hasidianos se retraíram. Não se fala deles durante o tempo em que Jônatas e Simão dirigiam os negócios públicos dos judeus, 160-135 AC.
Os fariseus aparecem com este nome nos dias de João Hircano, 135-105. Este João Hircano pertencia à seita dos fariseus, da qual se separou para se tornar adepto das doutrinas dos saduceus. Seu filho e sucessor Alexandre Janeu, tentou exterminá-los à espada. Porém, sua esposa Alexandra que o sucedeu no governo no ano 78, reconhecendo que a força física era impotente para combater as convicções religiosas, favoreceu a seita dos fariseus. Daí por diante, a sua influência dominava a vida religiosa do povo judeu. Os fariseus sustentavam a doutrina da predestinação que consideravam em harmonia com o livre arbítrio. Criam na imortalidade da alma, na ressurreição do corpo e na existência do espírito; criam nas recompensas e castigos na vida futura, de acordo com o modo de viver neste mundo; que as almas dos ímpios eram lançadas em prisão eterna, enquanto que as dos justos, revivendo iam habitar em outros corpos, At 23. 8.
Por estas doutrinas se distinguiam eles dos saduceus, mas não constituíam a essência do farisaísmo, que é o resultado final e necessário daquela concepção religiosa, que faz consistir a religião em viver de conformidade com a lei, prometendo a graça divina somente àqueles que fazem o que a lei manda. Deste modo, a religião consistia na prática de atos externos, em prejuízo das disposições do coração. A interpretação da lei e a sua aplicação aos pormenores da vida ordinária, veio a ser um trabalho de graves conseqüências; os doutores cresciam em importância para explicar a lei, e suas decisões eram irrevogáveis. Josefo, que também era fariseu, diz que eles, não somente aceitavam a lei de Moisés, interpretando-a com muita perícia, como também haviam ensinado ao povo mais práticas de seus antecessores, que não estavam escritas na lei de Moisés, e que eram as interpretações tradicionais dos antigos, que nosso Senhor considerou de importância secundária, Mt 15. 2, 3, 6.
A principio, quando era muito arriscado pertencer à seita dos fariseus; eram eles pessoas de grande valor religioso e constituíam a parte melhor da nação judaica. Subsequentemente, tornou-se uma crença hereditária, professada por homens de caráter muito inferior que a ela se filiavam. Com o correr do tempo, os elementos essencialmente viciosos desta seita, desenvolveram-se a tal ponto de fazerem dos fariseus objeto de geral reprovação. João Batista, dirigindo-se a eles e aos saduceus, chamou-os  de raça de víboras. É muito conhecida a linguagem de Jesus, pela qual denunciou severamente estas seitas pela sua hipocrisia e orgulho, pelo modo por que desprezavam as coisas essenciais da lei para darem atenção a minúcias das práticas externas, Mt 5.20; 16.6,11,12; 23.1-39. Formavam uma corporação de intrigantes. Tomaram parte saliente na conspiração contra a vida de Jesus, Mc 3.6; Jo 11.47-57. Apesar disso, contavam-se em seu meio, homens de alto valor, sinceros e retos, como foi Paulo, quando a ela pertencia e de que se orgulhava, em defesa de sua pessoa, At 23.6; 26.5-7; Fp 3.5. Seu mestre Gamaliel também pertencia à mesma seita.


Fonte: Dic. Da Bíblia John Davis informações http://www.vivos.com.br

Almeida: A obra de uma vida



João Ferreira de Almeida, conhecido pela autoria de uma das mais lidas traduções da Bíblia em português, ele teve uma vida movimentada e morreu sem terminar a tarefa que abraçou ainda muito jovem. Entre a grande maioria dos evangélicos do Brasil, o nome de João Ferreira de Almeida está intimamente ligado às Escrituras Sagradas. Afinal, é ele o autor (ainda que não o único) da tradução da Bíblia mais usada e apreciada pelos protestantes brasileiros. Disponível aqui em duas versões publicadas pela Sociedade Bíblica do Brasil - a Edição Revista e Corrigida e a Edição Revista e Atualizada - a tradução de Almeida é a preferida de mais de 60% dos leitores evangélicos das Escrituras no País, segundo pesquisa promovida por A Bíblia no Brasil.
Se a obra é largamente conhecida, o mesmo não se pode dizer a respeito do autor. Pouco, ou quase nada, se tem falado a respeito deste português da cidade de Torres de Tavares, que morreu há 300 anos na Batávia (atual ilha de Java, Indonésia). O que se conhece hoje da vida de Almeida está registrado na "Dedicatória" de um de seus livros e nas atas dos presbitérios de Igrejas Reformadas do Sudeste da Ásia, para as quais trabalhou como pastor, missionário e tradutor, durante a segunda metade do século XVII.
De acordo com esses registros, em 1642, aos 14 anos, João Ferreira de Almeida teria deixado Portugal para viver em Málaca (Malásia). Ele havia ingressado no protestantismo, vindo do catolicismo, e transferia-se com o objetivo de trabalhar na Igreja Reformada Holandesa local. Dois anos depois, começou a traduzir para o português, por iniciativa própria, parte dos Evangelhos e das Cartas do Novo Testamento em espanhol. Além da Versão Espanhola, Almeida usou como fontes nessa tradução as Versões Latina (de Beza), Francesa e Italiana - todas elas traduzidas do grego e do hebraico. Terminada em 1645, essa tradução de Almeida não foi publicada. Mas o tradutor fez cópias à mão do trabalho, as quais foram mandadas para as congregações de Málaca, Batávia e Ceilão (hoje Sri Lanka). Mais tarde, Almeida tornou-se membro do Presbitério de Málaca, depois de escolhido como capelão e diácono daquela congregação.
No tempo de Almeida, um tradutor para a língua portuguesa era muito útil para as igrejas daquela região. Além de o português ser o idioma comumente usado nas congregações, era o mais falado em muitas partes da Índia e do Sudeste da Ásia. Acredita-se, no entanto, que o português empregado por Almeida tanto em pregações como na tradução da Bíblia fosse bastante erudito e, portanto, difícil de entender para a maioria da população. Essa impressão é reforçada por uma declaração dada por ele na Batávia, quando se propôs a traduzir alguns sermões, segundo palavras, "para a língua portuguesa adulterada, conhecida desta congregação."
O tradutor permaneceu em Málaca até 1651, quando se transferiu para o Presbitério da Batávia, na cidade de Djacarta. Lá, foi aceito mais uma vez como capelão, começou a estudar teologia e, durante os três anos seguintes, trabalhou na revisão da tradução das partes do Novo Testamento feita anteriormente. Depois de passar por um exame preparatório e de ter sido aceito como candidato ao pastorado, Almeida acumulou novas tarefas: dava aulas de português a pastores, traduzia livros e ensinava catecismo a professores de escolas primárias. Em 1656, ordenado pastor, foi indicado para o Presbitério do Ceilão, para onde seguiu com um colega, chamado Baldaeus.
Ao que tudo indica, esse foi o período mais agitado da vida do tradutor. Durante o pastorado em Galle (Sul do Ceilão), Almeida assumiu uma posição tão forte contra o que ele chamava de "superstições papistas," que o governo local resolveu apresentar uma queixa a seu respeito ao governo de Batávia (provavelmente por volta de 1657). Entre 1658 e 1661, época em que foi pastor em Colombo, ele voltou a enfrentar problemas com o governo, o qual tentou, sem sucesso, impedi-lo de pregar em português. O motivo dessa medida não é conhecido, mas supõe-se que estivesse novamente relacionado com as idéias fortemente anti-católicas do tradutor.
A passagem de Almeida por Tuticorin (Sul da Índia), onde foi pastor por cerca de um ano, também parece não ter sido das mais tranqüilas. Tribos da região negaram-se a ser batizadas ou ter seus casamentos abençoados por ele. De acordo com seu amigo Baldaeus, o fato aconteceu porque a Inquisição havia ordenado que um retrato de Almeida fosse queimado numa praça pública em Goa.
Foi também durante a estada no Ceilão que, provavelmente, o tradutor conheceu sua mulher e casou -se. Vinda do catolicismo romano para o protestantismo, como ele, chamava-se Lucretia Valcoa de Lemmes (ou Lucrecia de Lamos). Um acontecimento curioso marcou o começo de vida do casal: numa viagem através do Ceilão, Almeida e Dona Lucretia foram atacados por um elefante e escaparam por pouco da morte. Mais tarde, a família completou-se, com o nascimento de um menino e de uma menina.
A partir de 1663 (dos 35 anos de idade em diante, portanto), Almeida trabalhou na congregação de fala portuguesa da Batávia, onde ficou até o final da vida. Nesta nova fase, teve uma intensa atividade como pastor. Os registros a esse respeito mostram muito de suas idéias e personalidade. Entre outras coisas, Almeida conseguiu convencer o presbitério de que a congregação que dirigia deveria ter a sua própria cerimônia da Ceia do Senhor. Em outras ocasiões, propôs que os pobres que recebessem ajuda em dinheiro da igreja tivessem a obrigação de freqüentá-la e de ir às aulas de catecismo. Também se ofereceu para visitar os escravos da Companhia das Índias nos bairros em que moravam, para lhes dar aulas de religião - sugestão que não foi aceita pelo presbitério - e, com muita freqüência, alertava a congregação a respeito das "influências papistas."
Ao mesmo tempo, retomou o trabalho de tradução da Bíblia, iniciado na juventude. Foi somente então que passou a dominar a língua holandesa e a estudar grego e hebraico. Em 1676, Almeida comunicou ao presbitério que o Novo Testamento estava pronto. Aí começou a batalha do tradutor para ver o texto publicado - ele sabia que o presbitério não recomendaria a impressão do trabalho sem que fosse aprovado por revisores indicados pelo próprio presbitério. E também que, sem essa recomendação, não conseguiria outras permissões indispensáveis para que o fato se concretizasse: a do Governo da Batávia e a da Companhia das Índias Orientais, na Holanda.
Escolhidos os revisores, o trabalho começou e foi sendo desenvolvido vagarosamente. Quatro anos depois, irritado com a demora, Almeida resolveu não esperar mais - mandou o manuscrito para a Holanda por conta própria, para ser impresso lá. Mas o presbitério conseguiu parar o processo, e a impressão foi interrompida. Passados alguns meses, depois de algumas discussões e brigas, quando o tradutor parecia estar quase desistindo de apressar a publicação de seu texto, cartas vindas da Holanda trouxeram a notícia de que o manuscrito havia sido revisado e estava sendo impresso naquele país.
Em 1681, a primeira edição do Novo Testamento de Almeida finalmente saiu da gráfica. Um ano depois, ela chegou à Batávia, mas apresentava erros de tradução e revisão. O fato foi comunicado às autoridades da Holanda e todos os exemplares que ainda não haviam saído de lá foram destruídos, por ordem da Companhia das Índias Orientais. As autoridades Holandesas determinaram que se fizesse o mesmo com os volumes que já estavam na Batávia. Pediram também que se começasse, o mais rápido possível, uma nova e cuidadosa revisão do texto.
Apesar das ordens recebidas da Holanda, nem todos os exemplares recebidos na Batávia foram destruídos. Alguns deles foram corrigidos à mão e enviados às congregações da região (um desses volumes pode ser visto hoje no Museu Britânico, em Londres). O trabalho de revisão e correção do Novo Testamento foi iniciado e demorou dez longos anos para ser terminado. Somente após a morte de Almeida, em 1693, é que essa segunda versão foi impressa, na própria Batávia, e distribuída.
Enquanto progredia a revisão do Novo Testamento, Almeida começou a trabalhar com o Antigo Testamento. Em 1683, ele completou a tradução do Pentateuco (os cinco primeiros livros do Antigo Testamento). Iniciou-se, então, a revisão desse texto, e a situação que havia acontecido na época da revisão do Novo Testamento, com muita demora e discussão, acabou se repetindo. Já com a saúde prejudicada - pelo menos desde 1670, segundo os registros—, Almeida teve sua carga de trabalho na congregação diminuída e pôde dedicar mais tempo à tradução. Mesmo assim, não conseguiu acabar a obra à qual havia dedicado a vida inteira. Em 1691, no mês de outubro, Almeida morreu. Nessa ocasião, ele havia chegado até Ez 48.21. A tradução do Antigo Testamento foi completada em 1694 por Jacobus op den Akker, pastor holandês. Depois de passar por muitas mudanças, ela foi impressa na Batávia, em dois volumes: o primeiro em 1748 e o segundo, em 1753.
A Bíblia no Brasil, n. 160, 1992, p. 14
Fonte: BOL- Bíblia on-line /SBB/ vivo.com.br

sábado, 10 de outubro de 2015

Pedro, papa?

Tu és Pedro, e sobre esta pedra 
edificarei a minha igreja 
Mateus(16.18)
A expressão “sobre esta pedra” está relacionada à resposta de Pedro, que disse: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo.” É sobre Cristo que a Igreja foi edificada e não sobre Pedro. Jesus afirmou que Ele próprio era a pedra (Mt 21.42). A afirmação de Jesus é uma interpretação veraz do Salmo 118.22. O próprio Pedro identifica Jesus como sendo a pedra (At 4, 11, 12; 1Pe 2.4-6). Se Pedro foi papa durante vinte e cinco anos, então existe algo errado, já que o apóstolo foi martirizado no reinado de Nero, entre os anos 67 e 68 a.D. Subtraindo desta data vinte e cinco anos, retrocederemos ao ano 42 ou 43 a.D. Nessa época, não havia sido realizado ainda o Concílio de Jerusalém (At 15), que ocorreu por volta do ano 48 a.D, ou um pouco depois. Pedro participou do Concílio, mas foi Tiago quem o realizou e presidiu (At 15.13, 19).
O apóstolo Paulo escreveu sua epístola aos romanos no ano 58 a.D. e, no capítulo 16, mandou saudação para muita gente em Roma, mas Pedro sequer é mencionado. Por outro lado, Paulo chegou a Roma no ano 62 a.D. e foi visitado por muitos irmãos (At 28.30,31). E também nesse período não há nenhuma menção a Pedro ou a algum papa. O apóstolo Paulo escreveu quatro cartas de Roma: Efésios, Colossenses e Filemon (62 a.D.) e Filipenses (entre os anos 67 e 68 a.D.). Todavia, Pedro não é mencionado em nenhuma delas e, novamente, não se tem notícia do suposto pontificado de Pedro.
Devemos, ainda, considerar o texto em estudo e seu contexto:
1) Enquanto Pedro é mencionado na segunda pessoa (tu), a expressão “esta pedra” está na terceira pessoa.
2) Pedro (petros) é um substantivo masculino, enquanto pedra (petra), um feminino singular. Conseqüentemente, estas palavras não têm a mesma referência. Ainda que Jesus tivesse falado em aramaico, o original grego inspirado traz as distinções. O interessante é que até as próprias autoridades teológicas católicas concordam que a referência bíblica em estudo não está relacionada a Pedro.

O destaque aqui é para João Crisóstomo e Agostinho.
Agostinho, em seu comentário sobre o evangelho de João, escreveu: “Nesta pedra, então, disse Ele, a qual tu confessaste, eu construirei minha Igreja. Esta Pedra é Cristo; e nesta fundação o próprio Pedro construiu.” Assim, não existe fundamento bíblico nem subsídio histórico para consubstanciar a figura de Pedro como papa (Ef 2.20).
E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.
Com base nesta afirmação de Jesus a Pedro, ensina o Catolicismo Romano, que tanto esse apóstolo quanto seus sucessores foram revestidos de um poder especial e exclusivo, tornando o papado infalível.
A doutrina católica sobre a infalibilidade papal não encontra apoio nas Escrituras. Jesus, de modo algum, outorgou autoridade a outras pessoas para exercerem, de forma singular, a liderança (como cabeça) de sua Igreja. Com base em Mateus 18.15-20, Jesus estende a autoridade que concedeu a Pedro aos demais discípulos, como membros do corpo de Cristo. Esse tipo de autoridade era comum aos rabinos, que tinham o privilégio de dar “permissão” e “proibir”. Não se tratava de uma porção de poder exclusiva somente a Pedro. A Igreja também recebeu a mesma autoridade, pela qual proclamamos o evangelho, o perdão de Deus e o julgamento divino aos impenitentes. Contudo, o único que tem proeminência sem igual é Cristo, a pedra angular. Os demais crentes, inclusive Pedro, são as “pedras vivas” (v.5) nesta edificação.
O papel de Pedro, no Novo Testamento, está longe da reivindicação católica romana de que ele possuía e era autoridade sobre seus companheiros. Embora tenha sido o orador principal no dia de Pentecostes, no entanto, sua atuação no restante do livro de Atos é escassa, sendo considerado tão-somente como “um dos apóstolos”. De forma muito clara, o apóstolo Paulo falou o seguinte: “Em nada fui inferior aos mais excelentes apóstolos” (2Co 12.11). Será que uma leitura mais cuidadosa da carta escrita aos gálatas nos levaria a aceitar que algum apóstolo foi superior a Paulo? Claro que não. Pois Paulo disse ter recebido uma revelação (do evangelho) que não veio dos demais apóstolos (Gl 1.12; 2.2) e que o seu chamado era semelhante ao ministério de Pedro (Gl 2.8), a ponto de usar da autoridade que tinha como apóstolo para repreender duramente o próprio Pedro (Gl 2.11-14).
O fato de Pedro e João terem sido “enviados pelos demais apóstolos” a uma missão especial em Samaria demonstra que Pedro não tinha uma posição superior entre eles (At 8.4-13). Se Pedro de fato fosse superior aos demais, por que é dispensada ao ministério de Paulo uma atenção maior, fato constatado nos capítulos 13-28? No primeiro concílio realizado em Jerusalém (At 15), a decisão final não partiu de Pedro, mas, sim, dos apóstolos e dos anciãos. Além disso, foi Tiago, e não Pedro, que presidiu o conselho (At 15.13). em momento algum, já que era, segundo o catolicismo, superior aos demais apóstolos, Pedro reivindicou ser pastor das igrejas, antes exortou os presbíteros para que cuidassem do rebanho de Deus (1Pe 5.1, 2). Embora reconhecesse ser “um” apóstolo (1Pe 1.1), não se intitulou “o” apóstolo, ou chefe dos apóstolos. Sabia que era apenas “um” dos pilares da Igreja, junto com Tiago e João, e não “o” pilar (Gl 2.9). contudo, foi falível em sua natureza. somente a Palavra de Deus é infalível. Isso, no entanto, não quer dizer que Pedro não teve um papel significante na vida da Igreja.
Segundo afirma o catolicismo romano, os “sucessores” de Pedro ocupam sua cadeira. Quando, porém, analisamos as Escrituras, encontramos critérios específicos para o apostolado (At 1.22; 1Co 9.1; 15.5-8), de modo que não poderia haver sucessão apostólica no bispado de Roma ou em qualquer outra igreja.
Quanto às chaves entregues simbolicamente a Pedro, não significam que esse apóstolo tinha poder para fazer entrar no céu quem ele quisesse. Simplesmente representam a propagação do evangelho, pela qual todos os pregadores, e não apenas Pedro, podem abrir as portas dos céus aos pecadores que desejam ser salvos. Jesus foi explicito e enfático ao ordenar a divulgação das boas-novas em Lucas 24.46, 47. A mensagem de salvação produz arrependimento, por meio da fé na pessoa e obra de Cristo; ou seja, em sua morte e ressurreição. Pedro abriu as portas do céu para seus ouvintes no dia de Pentecostes (At 2.37-41) e na casa de Cornélio (At 10.42, 43).
Fonte:
Bíblia Apologética de Estudo – Edição Corrigida e Revisada Fiel ao Texto Original

PAULO, PRESO E JULGADO

Os cristãos de Jerusalém ficaram felizes ao ouvir o relatório de Paulo sobre a divulgação da fé cristã. Contudo, alguns cristãos judeus duvidaram da sinceridade de Paulo. Para mostrar seu respeito pela tradição judaica, Paulo juntou-se a quatro homens que cumpriam um voto de nazireu no templo. Alguns judeus da Ásia agarraram Paulo e falsamente o acusaram de introduzir gentios no templo (At 21:27-29). O tribuno da guarnição romana levou Paulo em custódia para impedir um levante. Ao saber que Paulo era cidadão romano, o tribuno retirou-lhe as cadeias e pediu aos judeus que convocassem o Sinédrio para interrogá-lo.
Paulo percebeu que a multidão enfurecida poderia matá-lo. Assim, ele disse ao Sinédrio que fora preso por ser fariseu e crer na ressurreição dos mortos. Esta afirmação dividiu o Sinédrio em suas facções de fariseus e saduceus, e o comandante romano teve de salvar Paulo de novo.
Ouvindo dizer que os judeus tramavam uma emboscada contra Paulo, o comandante enviou-o de noite a Cesaréia, onde ficou guardado no palácio de Herodes. Paulo passou dois anos presos aí.
Quando os acusadores de Paulo chegaram, acusaram-no de haver tentado profanar o templo e de ter criado uma revolta civil em Jerusalém (At 24:1-9). Félix, procurador romano, exigiu mais provas do tribuno em Jerusalém. Mas antes que estas chegassem, Félix foi substituído por um novo procurador, Pórcio Festo. Este novo oficial pediu aos acusadores de Paulo que viessem de novo a Cesaréia. Ao chegarem, Paulo fez valer os seus direitos como cidadão romano de apresentar seu caso perante César.
Enquanto aguardava o navio para Roma, Paulo teve oportunidáde de defender a sua causa perante o rei Agripa II que visitava Festo. O capítulo 26 de Atos registra o discurso de Paulo no qual ele contou de novo os eventos de sua vida até aquele ponto.
Festo entregou Paulo aos cuidados de um centurião chamado Júlio, que estava levando um navio carregado de prisioneiros para a cidade imperial. Após uma viagem acidentada, o navio naufragou na ilha de Malta. Três meses depois, Paulo e os demais prisioneiros tomaram outro navio para Roma.
Os cristãos de Roma viajaram quase cinqüenta quilômetros para dar as boas-vindas a Paulo (At 28:15). Em Roma Paulo foi posto sob prisão domiciliar, e em At 28:30 lemos que ele alugou uma casa por dois anos enquanto aguardava que César ouvisse o seu caso.
O Novo Testamento não nos fala da morte de Paulo. Muitos estudiosos modernos crêem que César libertou o apóstolo, e que ele empenhou-se em mais trabalho missionário antes de ser preso pela segunda vez e executado.3
Dois livros escritos antes do ano 200 d.C. — a Primeira Epístola de Clemente e os Atos de Paulo — asseveram que isso aconteceu. Indicam que Paulo foi decapitado em Roma perto do fim do reinado do imperador Nero (c. 67 d.C.).

A personalidade do Apostolo:
As epístolas de Paulo são o espelho de sua alma. Revelam seus motivos íntimos, suas mais profundas paixões, suas convicções fundamentais. Sem a sobrevivência das cartas de Paulo, ele seria para nós uma figura vaga, confusa.
Paulo estava mais interessado nas pessoas e no que lhes acontecia do que em formalidades literárias. A medida que lemos os escritos de Paulo, notamos que suas palavras podem vir aos borbotões, como no primeiro capítulo da carta aos Gálatas. As vezes ele irrompe abruptamente para mergulhar numa nova linha de pensamento. Nalguns pontos ele toma um longo fôlego e dita uma sentença quase sem fim.
Temos em 2 Co 10:10 uma pista de como as epístolas de Paulo eram recebidas e consideradas. Mesmo seus inimigos e críticos reconheciam o impacto do que ele tinha para dizer, pois sabemos que comentavam: “As cartas, com efeito, dizem, são graves e fortes.. (2 Co 10:10).
Líderes fortes, como Paulo, tendem a atrair ou repelir os que eles buscam influenciar. Paulo tinha tanto seguidores devotados quanto inimigos figadais. Como conseqüência, seus contemporâneos mantinham opiniões variadíssimas a seu respeito.
Os mais antigos escritos de Paulo antedata a maioria dos quatro Evangelhos. Refletem-no como um homem de coragem (2 Co 2:3), de integridade e elevados motivos (vv. 4-5), de humildade (v. 6), e de benignidade (v. 7).
Paulo sabia diferençar entre sua própria opinião e o “mandamento do Senhor” (1 Co 7:25). Era humilde bastante para dizer “se­gundo minha opinião” sobre alguns assuntos (1 Co 7:40). Ele estava bem cônscio da urgência de sua comissão (1 Co 9:16-17), e do fato de não estar fora do perigo de ser “desqualificado” por sucumbir à tentação (1Co 9.27). Ele se recorda com pesar de que outrora perseguia a Igreja de Deus (1Co 15.9).
Leia o capítulo 16 da carta aos Romanos com especial atenção à atitude generosa de Paulo para com os seus colaboradores. Ele era um homem que amava e prezava as pessoas e tinha em alto apreço a comunhão dos crentes. Na carta aos Colossenses vemos quão afetivo e amistoso Paulo poderia ser, mesmo com cristãos com os quais ainda não se havia encontrado. “Gostaria, pois, que saibais, quão grande luta venho mantendo por vós. . . e por quantos não me viram face a face”, escreve ele (Cl 2:1).
Na carta aos Colossenses lemos também a respeito de um homem chamado Onésimo, escravo fugitivo (Cl 4:9; Fm 10), que evidentemente havia acrescentado ao furto o crime de abandonar o seu dono, Filemom. Agora Paulo o havia conquistado para a fé cristã e o persuadira de voltar ao seu senhor. Mas conhecendo a severidade
do castigo imposto aos escravos fugitivos, o apóstolo desejava convencer a Filemom a tratar Onésimo como irmão. Aqui vemos Paulo, o reconciliador. E tudo isso ele fez a favor de um homem que estava no degrau mais baixo da escada da sociedade romana. Contraste essa atitude com o comportamento do jovem Saulo guardando as vestes dos apedrejadores de Estevão. Observe quão profundamente Paulo havia mudado em sua atitude para com as pessoas.
Nesses escritos vemos Paulo como amigo generoso, afetivo, um homem de grande fé e coragem— mesmo em face de circunstâncias extremas. Ele estava totalmente comprometido com Cristo, quer na vida, quer na morte. Seu testemunho é profundamente firmado nas realidades espirituais: “Tanto sei estar humilhado, como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias já tenho experiência, tanto de fartura, como de fome; assim de abundância, como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4:12-13).

O Mundo do Novo Testamento
Fonte: vivo.com.br
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Pais, criando filhos para o Senhor!

Os pais são os representantes de Deus, e a obra de preparar os filhos tanto para esta vida como para a vida eterna, pertence aos pais. Porque o lar é a primeira escola, e os pais os primeiros professores. Já nos tempos do Antigo Testamento Deus instruiu os pais de família, dizendo: "Estas palavras que hoje te ordeno, estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-se e ao levantar-se. Também as atarás como sinal na tua mão e serão por frontal entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas". Deuteronômio 6:6-9 Mais de mil e quinhentos anos mais tarde, o apóstolo Paulo escreveu: " Pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestações do Senhor." Efésios 6:4
Quando se deve começar a educação? Na infância evidentemente. Logo que uma criança é capaz de formar uma idéia, deve começar sua educação. Educação quer dizer o processo pelo qual a criança é instruída, desde o berço à infância, da infância à juventude, e da juventude à maturidade. A Palavra de Deus recomenda: "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará dele." Provérbios 22:6 "As lições que a criança aprende durante os primeiros sete anos de vida, tem mais a ver com a formação do seu caráter, que tudo o que ela possa aprender nos anos posteriores." Orientação da Criança, 193. Na verdade os três primeiros anos são os mais expressivos, daí a importância da companhia da mãe de maneira especial nesta etapa da vida da criança. Os componentes do relacionamento nos primeiros anos não podem ser supridos por mães substitutas, ou mesmo por creches. O papel desempenhado pela mãe nos primeiros anos tem efeito decisivo sobre a inteligência da criança. Em resumo: o papel dos pais e principalmente o da mãe, na educação dos filhos, é da mais alta importância e insubstituível.
Que lições devem ser ensinadas aos filhos?
1. A primeira lição que deve ser ensinada à criança é que Deus é o nosso pai. O pai e mãe terrestres, são representantes do Pai celestial. Esta é uma grande responsabilidade que repousa sobre os pais. Devem ensinar à criança que Deus é amor e que Ele é também a fonte de todo o bem, devem os pais ensinar ao bebê, à criança e ao jovem, o amor de Jesus. Outro ensino fundamental a ser ensinado é o amor ao próximo. Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo é das regras mais importantes da vida.
2. Em segundo lugar deve-se ensinar à criança, as lições de obediência e respeito aos pais, bem como o domínio próprio. Pais que deixam passar vários anos para depois ensinar aos filhos que devem ser obedientes, estão perdendo a chance de educar, pois depois dos primeiros anos se torna impossível ensinar lições de obediência. O santo Livro diz: "A criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe. . . Corrige o teu filho, e te dará descanso, dará delícias à tua alma." Provérbios 29:15 e 17.
3. Em terceiro lugar deve-se ensinar á criança, lições sobre saúde. A importância de ingerir alimentos saudáveis, em horas certas; o asseio pessoa; o dormir em ambiente ventilado; o evitar o uso de drogas que destroem a saúde, como o fumo o álcool e os tóxicos em geral. As potencialidades de uma criança podem ser incalculáveis. Se os filhos forem bem educados, poderão ser uma alegria para os pais, uma bênção para a comunidade e acima de tudo, honra e glória para Deus.
4. Um outro elemento que deve fazer parte da educação da criança é o espírito de serviço. A criança deve ser estimulada a auxiliar o pai e mãe, estimulada a ser abnegada e dominar-se a si mesmo. Os nossos filhos são um precioso tesouro que o céu nos confiou. No Salmo 127:3, A Bíblia diz que os filhos são a herança do Senhor. Uma grande educadora escreveu o seguinte: "Os pais devem ser a mão humana de Deus, preparando a si mesmos e aos filhos para a vida sem fim. É como se Deus nos dissesse: Eduquem esta criança para mim, a fim de que ela possa um dia brincar nas cortes eternas." Poderia citar vários exemplos de crianças que foram educadas dentro dos padrões da orientação de Deus.
Vamos citar apenas dois exemplos:
a) Moisés - Tornou-se o líder do povo de Deus. Como historiador, poeta, filósofo legislador e líder - excedeu todos o homens da antiguidade.
b) Samuel - Dedicado a Deus desde a concepção. Serviu a Deus nos dias dos primeiros reis de Israel. Tornou-se um grande profeta do Senhor. Certa vez numa igreja, o ancião chegou ao pastor e propôs um severo castigo para dois meninos que estavam estragando um tapete do tempo. - Deixe os meninos disse o pastor: Uma polegada de meninos vale mais que quilômetros de tapetes. Amados pais: Nosso filhos são preciosos presentes de Deus. São a herança do Senhor. Como pais, devemos saber que um dia Deus vai perguntar: "Onde está o rebanho que te foi confiado, o teu lindo rebanho?" Jeremias 13:20.
Ou em outras palavras: Onde estão os filhos que eu te dei? Cada um de nós terá que responder, queiramos ou não. Permita Deus, que nossa resposta possa ser a que está em Isaías 8.18, "Eis-me aqui, e os filhos que o Senhor me deu." Repetida em outras palavras em Hebreus 2:13: "Eis aqui eu, e os filhos que Deus me deu." Logo Jesus voltará a este mundo para reunir a família da terra com família do céu. Cada filho da família terrestre deverá receber as boas vindas no lar de glória. Permita Deus que todos nós, pais e filhos sejamos recebidos por Jesus quando Ele vier. O meu grande desejo é que vocês pais possam ser abençoados ao educar.
E um dia Deus os recompense com a herança do Senhor. Uma Herança Celestial Você está encontrando dificuldades para educar o seu filho, ou sua filha? Alguma vez já pensou que talvez seria melhor não tido filhos? Você fica preocupado com o futuro de seu filho ou sua filha? Havia um príncipe árabe que ficava espantado com as reclamações que seus colegas casados faziam, relacionadas com a educação dos filhos. A todos, ele dizia, que tinha seis regras infalíveis para educar os filhos. Passados alguns anos ele se casou. Depois de um certo tempo de casado, em conversa com seus amigos, um deles recordou-lhe o assunto das seis regras infalíveis e perguntou como elas eram aplicadas, já que agora ele tinha filhos.
O príncipe sorriu, e após alguns instantes condenou-se , dizendo: "eu agora tenho 6 filhos e nenhuma regra. Educar filhos, quando não se tem filhos é fácil, assim como é mais fácil educar os filhos dos outros. Embora haja dificuldades no lidar com as crianças, elas estavam no plano de Deus desde a criação. Em Gênesis 1:27-28, a Bíblia na Linguagem de Hoje declara: "Tenham muitos e muitos filhos. 
" Aquele que deu Eva a Adão por companheira. . .ordenou que homens e mulheres se unissem em santo matrimônio, para constituir famílias cujos membros, coroados de honra, fossem reconhecidos como membros da família celestial. Na Europa, que é o continente que foi duramente afetado pelas duas guerras mundiais os pais estão diminuíndo ao máximo o número de filhos. Na Alemanha, o país que mais sofreu com os horrores das guerras está se tornando um país de velhos. Em muitos países um bom número de hotéis aceitam cachorros, mas não concordam em hospedar crianças. Na Bíblia lemos: "Herança do Senhor, são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão." Salmo 127:3.
Mas o que significa: Os filhos são a herança do Senhor? O significado da palavra herança é algo passado para descendentes esperando que eles administrem, como o mesmo empenho dos antepassados. Os Filhos são a herança do Senhor. Vieram das mãos do Senhor e são confiados aos cuidados dos pais. E Deus, espera receber os filhos das mãos de seus pais, na volta de Cristo. Os filhos são entregues aos seus pais como um precioso depósito, o qual Deus requererá um dia de suas mãos. Devemos dedicar à sua educação mais tempo, mais cuidado e mais oração. Uma boa parte dos filhos são apenas colocados no mundo e a partir de então eles próprios tem que tomar as suas decisões Toda casa, para progredir deve ter uma legislação própria. Cabe aos pais definir as leis da casa e torná-las conhecidas dos filhos.
Cabe aos filhos seguí-las totalmente. Deus deu aos pais toda a autoridade necessária para a educação dos filhos. A Bíblia declara: "Coroa dos velhos são os filhos dos filhos, e a glória dos filhos são os pais." Provérbios 17:6 "Filhos que desonram e desobedecem aos pais e não levam em conta seus conselhos e instruções não podem ter parte na terra feita nova. A terra purificada nãos será lugar para filhos rebeldes, desobedientes e ingratos. Nenhum transgressor pode herdar o reino de Deus." LA 294: 2,3. Na Bíblia encontramos uma história de um pai que tinha sérios problemas com os seus filhos. Esta história está relatada em I Samuel, capítulo 2.
Eli era sacerdote, juiz e pai em Israel. Como sacerdote e juiz, Eli ocupava as mais altas posições e responsabilidades diante de Israel. Nestas funções, ele era olhado como exemplo e exercia grande influência sobre as tribos de Israel. Como pai Eli tinha sérios problemas. Ele não governava bem a sua casa: Era um pai transigente, em vez de contender com eles ou castigá-los submetia-se às suas vontades e os deixava seguir seu próprio caminho. Não corrigia os maus hábitos e paixões de seus filhos. Por amar a comodidade, considerou a educação de seus filhos como algo de pouca importância. Eli não dirigiu sua casa segundo as regras de Deus para o governo da família. Seguiu seu próprio juízo. Ele deixou de tomar em consideração as faltas e os pecados de seus filhos em sua meninice, comprazendo-se com o pensamento de que após algum tempo eles perderiam suas más tendências. Muitos hoje estão a cometer erro semelhante.
Julgam que conhecem um meio melhor para educar os filhos. Não procuram a sabedoria de Deus através de Sua Santa Palavra. Esperam que os filhos fiquem mais velhos, para que assim possam entende-los. Fazendo assim, os maus hábitos dos filhos são fortalecidos até se tornarem uma segunda natureza. Os filhos crescem sem sujeição, com traços de caráter que são para eles uma maldição por toda a vida, e que podem reproduzir-se em outros. Por causa da negligência de Eli, seus filhos não seguiram o caminho que deveriam ter seguido. O final para Eli foi muito triste. Quando soube da morte de seus filhos e do desaparecimento da Arca de Deus, foi tão grande o susto que Ele levou, que caiu de uma cadeira, quebrou o pescoço e morreu.
Hoje eu posso estar falando à pais que estão desesperados por que não sabem mais o que fazer com seus filhos rebeldes. Ou também posso estar falando para jovens que estão esperando o primeiro filho, e que estão ansiosos de como devem agir em relação à educação do bebê que irá nascer, ou então para pais que tem filhos pequenos, e desejam dar uma melhor educação para seus filhos. Creiam, o maior desejo de Deus, é que devolvamos os nosso filhos, a herança que Ele nos deu, no dia da volta de Cristo. Para isso é preciso que busqemos a sabedoria que vem do alto. Com toda certeza o Pai que está no céu nos dará o conforto. Deus em seu infinito amor nos mostrará como agir, como falar como os nossos filhos e como ensiná-los no caminho que conduz à eternidade.

Fonte: www cvvnet.org e vivos.com.br

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