terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Jesus faz maravilhas


 Os evangelhos relatam os diversos milagres operados por Jesus, numa clara demonstração de sua divindade. Aqui, destacaremos três desses milagres:

Em primeiro lugarJesus cura uma mulher que só olhava para baixo (Lc 13.12). Há muitas pessoas encurvadas na estrada da vida. Andam olhando para o chão, oprimidas, cansadas, com um imenso peso nas costas. Estão aflitas, esmagadas debaixo de um fardo cruel, com a esperança morta. Jesus ensinava numa sinagoga, quando chegou ali uma mulher com um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos. Ela andava encurvada, sem de modo algum poder endireitar-se. Quando Jesus a viu, chamou-a e disse-lhe: "Mulher, estás livre da tua enfermidade". Jesus impôs as mãos sobre ela e imediatamente ela se endireitou e dava glória a Deus. Esta mulher estava corcunda sem poder olhar para o céu havia muito tempo. Aquela mulher era vítima de uma humilhação pública. O maligno envergara sua coluna e colocara um grande peso sobre suas costas. Sua enfermidade era crônica e nenhum remédio natural ou intervenção cirúrgica poderia trazer-lhe cura. Jesus libertou-a, curou-a, restaurou-a e ela passou a viver para a glória de Deus. Talvez você, também, tem andado encurvado por muitos anos. Pecados, angústias, temores, perturbações emocionais, vícios escravizam você. Talvez você tenha sido oprimido por espíritos malignos e vive sem paz como um prisioneiro. Jesus pode também libertar você, curar você e dar a você vida abundante. Não ande mais encurvado!

           

Em segundo lugarJesus cura um homem que só andava carregado (Mc 2.11). Jesus acabara de chegar a Cafarnaum e uma multidão se ajuntou para ouvi-lo. Na casa onde Jesus estava não havia mais espaço. Ninguém arredava o pé. Na cidade havia um paralítico precisando de um milagre. Quatro amigos saem carregando esse coxo rua a fora. Chegam à casa onde Jesus estava, mas a multidão não abre caminho. Determinados a ajudar o paralítico, sobem com o aleijado para o telhado e descem o leito onde Jesus estava. Vendo-lhes a fé, disse Jesus ao paralítico: "Filho os teus pecados estão perdoados". Os escribas pensaram: Jesus blasfema, pois só Deus tem poder para perdoar pecados. Eles estavam certos em sua teologia. Só Deus pode perdoar pecados. Mas, também, eles estavam errados em não reconhecer que Jesus era o Filho de Deus. Jesus prova sua divindade e sua autoridade para perdoar pecados, ordenando ao paralítico: "Levanta-te, toma teu leito e vai para tua casa". Imediatamente, o homem se viu curado, levantou-se e saiu à vista de todos. Esse homem foi cativo e voltou liberto, foi carregado e voltou carregando, foi buscar uma bênção e voltou trazendo duas. Além de receber a cura física, recebeu o perdão de seus pecados e a salvação da sua vida. Jesus também pode perdoar os seus pecados, restaurar sua saúde e lhe dar a vida eterna.

Em terceiro lugarJesus cura um homem que estava conformado com seu sofrimento (Jo 5.6). Jerusalém estavam em festa e Jesus subiu para lá para participar das festividades do povo de Deus. Mas, em vez de permanecer entre a multidão que celebrava, Jesus foi ao tanque de Betesda, a casa de misericórdia, onde havia uma multidão de enfermos. Ali havia cinco pavilhões entupidos de gente cega e paralítica, nutrindo a esperança de uma cura milagrosa. Jesus vê um homem paralítico, prisioneiro de sua doença, a trinta e oito anos. Era um caso perdido, um problema sem solução. Jesus perguntou-lhe: “Você quer ser curado?” Essa pergunta parece óbvia demais; porém, é possível que algumas pessoas se conformem com o sofrimento. O homem respondeu com uma evasiva: “Eu não tenho ninguém”. O mesmo Jesus que pergunta, dá uma ordem ao paralítico: “Levanta-te, toma o teu leito e anda”. Se a pergunta parecia óbvia demais, agora a ordem parece absurda demais. Levantar e andar é tudo que um paralítico sempre quis, mas jamais conseguiu. O mesmo Jesus que ordena, também dá o poder para que a ordem se cumpra. O homem se pôs em pé e começou a andar. O milagre foi imediato e completo. Jesus ainda hoje nos visita em nossos vales de dor. Ele tem todo o poder de nos colocar de pé e firmar os nossos passos na estrada da esperança! Você quer ser curado?

 

Rev. Hernandes Dias Lopes

FONTE:www.hernandesdiaslopes.com.br

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

A oração do Pai Nosso explicada

 



O PAI NOSSO, ENSINADO POR JESUS, É O MODELO PERFEITO DE ORAÇÃO.

 

Esta, nos ensina como devemos dirigir nossas orações a Deus. A oração do Pai Nosso não é uma fórmula mágica, que precisamos repetir palavra por palavra para funcionar, mas é um guia, uma orientação para orar ao Senhor.

Jesus mostrou através dessa oração, quais os assuntos que devemos normalmente levar a Deus nas nossas súplicas, que são:

·   3 pedidos relacionados a Deus, Sua honra, Seu Reino e Glória;

·   3 pedidos relacionados às necessidades humanas (temporais e espirituais).

Com isso, Jesus ensinou-nos a buscar primeiro o Reino de Deus e a Sua justiça (Mateus 6:33), e depois as outras coisas. Podemos usar os temas da oração do Pai Nosso para fazer nossas próprias orações. Veja a oração e explicações:

Portanto, orem da seguinte forma:

Pai nosso que estás no céu, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino.
Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. Dá-nos hoje o pão para este dia,
e perdoa nossas dívidas, assim como perdoamos os nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. Pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém.

- Mateus 6:9-13

1. "Pai nosso..."

Jesus ensinou-nos a chamar Deus de Pai. Ele poderia ter usado "Senhor", "Deus", "Rei" ou qualquer outro título, mas preferiu usar na oração “Pai”. Um rei pode não ter filhos, um senhor pode não ter filhos, mas não há pai sem seus filhos. Deus é o Pai, Criador e sustentador de todas as coisas. Ele é eternamente Pai do nosso Senhor Jesus Cristo e de todos os seres criados. Mas decidiu adotar os crentes em Jesus como seus filhos também (João 1:12). O Pai celestial acolheu-nos como filhos amados e deseja ter um relacionamento de intimidade conosco. Outro pormenor interessante é Jesus ter usado o "nosso" (pronome no plural). Isso nos faz lembrar da dimensão comunitária da oração. Nosso Pai do céu nos vê como irmãos em Cristo, por isso também devemos viver assim e orar uns pelos outros como família.

A expressão "Pai nosso" não nos impede de usar "meu Pai" nas nossas orações pessoais solitárias, mas é um testemunho público de reconhecimento da Paternidade de Deus sobre nós. Não temos um Deus exclusivo ou particularmente nosso, mas Ele é nosso Pai. Todos gozamos desse privilégio compartilhado por todos os filhos, na grande família de Deus.

2. "... que está no céu"

Essas palavras não limitam a presença de Deus ao céu. Elas apenas expressam a infinita grandeza e glória do Senhor, acima do Universo visível. Deus tem a Sua presença nos céus e na terra (Dt 4:39).

Nenhum 'deus' do universo visível (politeísmo ou panteísmo) pode ser comparado ao Pai celestial, que habita o Céu dos céus (céu invisível acima do universo criado). Ele é Supremo, está exaltado na Sua Morada celestial.

O Pai é distinto e superior a nós, a todos os pais da terra e a todos os falsos deuses e ídolos destes= mundo (Eclesiastes 5:2). Jesus realça esse dado importante acerca do Pai que está no céu, para que a nossa compreensão distorcida retifique que Deus é Infinito, Absoluto e Incomparável.

3."Santificado seja o Teu nome"

Santificar o Nome de Deus é o primeiro pedido na oração do Pai Nosso. O Pai Celestial deve ser santificado pelos seus filhos. Isso significa que devemos glorificar a Deus, ou o nome de Deus, em tudo que fazemos ou pensamos, nas nossas atitudes e relacionamentos. Enfim, tudo deve honrar extremamente o nome de Deus.

A palavra santificar significa 'tornar santo' ou 'separado'. Essa separação tem a ver com distinção, veneração e excepcionalidade do Senhor. Deus não é comparável a nenhum outro ser no Universo. Portanto, nenhum outro deve receber a adoração devida ao Senhor.

Deus é santificado (honrado e glorificado) quando a Sua existência é acreditada, quando a Sua perfeição é amada e reverenciada e em nossas vidas (1 Pedro 3:15) e quando as suas obras são admiradas e reconhecidas. Isso é santificar a Deus, tornando-O honrado e glorioso, tal como Ele é.

Pense nisto: Jesus nos ensinou a falar diretamente com Deus. Não precisamos de intermediários, como Maria ou os santos. Deus ouve nossas orações. Mas devemos orar com respeito e humildade, pedindo que Deus seja glorificado até em nossas orações.

4. "Venha o Teu Reino..."

A chegada do Reino de Deus tem a ver com o Seu governo eterno sobre todas as coisas. Deus é o Rei divino e o Seu reino é espiritual, moral e real. O "Reino de Deus" ou o "Reino dos Céus", ou "Reino de Cristo", etc, já havia começado desde o início, mas foi inaugurado com a vinda de Jesus.

O avanço do Reino do Senhor ao longo dos tempos se deu através da aceitação e reconhecimento de Deus como Rei, e do cumprimento das expectativas messiânicas, com a chegada do Messias. Jesus Cristo inaugurou a chegada do Reino de Deus que ainda prossegue, até alcançar toda a sua plenitude no final dos tempos.

Somente aí, quando Cristo voltar em glória, o reino de Deus estará estendido de forma completa a todos os povos e nações.

5. "Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu"

Este 3º pedido relacionado a Deus e ao seu Reino, tem a ver com a Sua vontade. Se por um lado, aqui na terra muitos ainda rejeitam a Deus e à Sua vontade, sabemos que no Céu todos os seres celestiais são comprometidos e totalmente submissos à vontade de Deus.

Trata-se de um contraste enorme, entre um lugar (Céu) onde Deus é honrado e glorificado na perfeição pelos anjos e seres celestiais e outro, onde muitos tentam cumprir essa vontade, mas ainda imperfeitamente.

Este deve ser o nosso desejo hoje: cumprir retamente a vontade de Deus. Essa é uma obediência que envolve prontidão, dedicação e amor. Novamente, quando Cristo voltar em glória, a vontade de Deus será perfeita e completa, feita por toda a terra assim como é feita hoje no Céu.

Pense nisso: Quantas vezes a oração está carregada de chantagem e exigência? Deus, eu quero isto, e aquilo, desta forma, hoje ou agora! Senão eu deixo de amar você... - isso não é oração. A vontade de Deus é mais importante que nossa vontade. Quando oramos, devemos começar por submeter nossa vontade à vontade de Deus.

6. Pão nosso de cada dia...

Aqui começa a série dos outros três pedidos que Jesus adicionou à oração do Pai nosso. Depois de pedir que Deus seja glorificado, Seu Reino venha e Sua vontade seja feita, agora podemos pedir por sustento e conforto necessários na vida presente. Essas petições relacionadas às necessidades humanas: Pão, Perdão e Proteção, também em Lucas 11:3. Cada palavra revela uma lição importante:

·   "O pão nosso" pode significar: pão natural e pão espiritual - o que resume todas as coisas necessária para a manutenção da vida, do corpo e da alma. Um pão honesto, que seja realmente nosso, Lembramos dos outros ensinamentos de Jesus: "Nem só de pão viverá o homem... (Mat.4:4); "Eu sou o Pão vivo que desceu do céu..." (João 6:51).

·   "deste dia" significa que:

·        não precisamos ficar ansiosos com o dia de amanhã;

·        somos ensinados a depender diariamente na Divina Providência

·        só precisamos do que é necessário para hoje, não para esbanjar ou para acumular riquezas

·   "dá-nos hoje" isso leva-nos a pensar em dependência. Precisamos do Pai celestial para ter o suficiente para nossas vidas. Por isso, lhe pedimos: nos dê! Não dizemos nos venda, nos empreste ou nos pague, como se Ele fosse obrigado a tal. Humildemente pedimos que nos dê o pão diário. Sempre estaremos em dívida com Deus por tudo que Ele nos dá.

 

Pense nisto: Revoluções já foram iniciadas por falta de pão. Pão é um alimento básico, importante para sobreviver. Nossa vida, nosso sustento depende de Deus. Quando reconhecemos isso e oramos confiando em Deus, Ele nos dá o sustento que precisamos, mesmo quando parece impossível.

7. Perdão para as nossas dívidas...

O perdão é fundamental para as nossas vidas (ao nível espiritual, emocional e relacional). Todo tipo de transgressão, ofensa, pecado ou vício, ofende a Deus e certamente também ferirá outras pessoas. Além disso, o castigo por essas ofensas causará sofrimento, quando tivermos que "pagar" pelas dívidas perante a Justiça Divina.

A dívida do mal que cometemos, contra Deus e contra o nosso próximo, precisa de ser reconhecida, confessada e abandonada.

Contudo, há uma condição prevista nos termos de a oração: "perdoa-nos assim como perdoamos aos nossos devedores". Aqui o perdão para as nossas falhas aparece condicionado ao perdão que também damos aos outros.

Devemos perdoar, tal como esperamos ser perdoados. Aqueles que desejam encontrar misericórdia em Deus para os seus erros, devem também mostrar misericórdia para com seu próximo. Mesmo que lhe causado dano, ofensa ou sofrimento.

Pense nisto: Uma parte importante da oração é pedir e oferecer perdão. Devemos ser humildes para reconhecer nossos erros e pedir perdão a Deus. Mas também devemos perdoar quem pecou contra nós. Quando entendemos que Deus nos perdoa quando não merecemos, devemos fazer o mesmo com outras pessoas que não merecem.

8. Proteção - "não nos deixes cair em tentação..."

Aqui Jesus inicia a sexta petição. Ele nos mostra que as provações ou tentações da vida podem ser vencidas. Com a ajuda do Pai celestial, podemos ser preservados do pecado. Isso significa que Ele pode retirar a tentação quando é forte demais, ou pode amenizar as forças da tentação ou pode aumentar as nossas forças contra ela.

Esse pedido nos ensina a considerar a nossa própria incapacidade de afastar e vencer a tentação. E, mostra também como temos a necessidade de capacitação do Alto para conseguir resistir no dia mau.

A resistência contra a tentação e provação produzem em nós o resultado da alegria e resiliência. Tal como é dito: "tenham grande alegria quando passarem por provações... por que isso produz perseverança." (Tiago 1:2-3). Isso torna-se um exercício de aprimoramento da fé, piedade e das virtudes, para que outros possam ser encorajados pela nossa perseverança nas provações.

O Pai Nosso, ensinado por Jesus, é o modelo perfeito de oração. Esta, nos ensina como devemos dirigir nossas orações a Deus. A oração do Pai Nosso não é uma fórmula mágica, que precisamos repetir palavra por palavra para funcionar, mas é um guia, uma orientação para orar ao Senhor.

Jesus mostrou através dessa oração, quais os assuntos que devemos normalmente levar a Deus nas nossas súplicas, que são:

·   3 pedidos relacionados a Deus, Sua honra, Seu Reino e Glória;

·   3 pedidos relacionados às necessidades humanas (temporais e espirituais).

Com isso, Jesus ensinou-nos a buscar primeiro o Reino de Deus e a Sua justiça (Mateus 6:33), e depois as outras coisas. Podemos usar os temas da oração do Pai Nosso para fazer nossas próprias orações. Veja a oração e explicações:

Portanto, orem da seguinte forma:

Pai nosso que estás no céu, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino.
Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. Dá-nos hoje o pão para este dia,
e perdoa nossas dívidas, assim como perdoamos os nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. Pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém.

- Mateus 6:9-13

1. "Pai nosso..."

Jesus ensinou-nos a chamar Deus de Pai. Ele poderia ter usado "Senhor", "Deus", "Rei" ou qualquer outro título, mas preferiu usar na oração “Pai”. Um rei pode não ter filhos, um senhor pode não ter filhos, mas não há pai sem seus filhos. Deus é o Pai, Criador e sustentador de todas as coisas. Ele é eternamente Pai do nosso Senhor Jesus Cristo e de todos os seres criados. Mas decidiu adotar os crentes em Jesus como seus filhos também (João 1:12). O Pai celestial acolheu-nos como filhos amados e deseja ter um relacionamento de intimidade conosco. Outro pormenor interessante é Jesus ter usado o "nosso" (pronome no plural). Isso nos faz lembrar da dimensão comunitária da oração. Nosso Pai do céu nos vê como irmãos em Cristo, por isso também devemos viver assim e orar uns pelos outros como família. A expressão "Pai nosso" não nos impede de usar "meu Pai" nas nossas orações pessoais solitárias, mas é um testemunho público de reconhecimento da Paternidade de Deus sobre nós. Não temos um Deus exclusivo ou particularmente nosso, mas Ele é nosso Pai. Todos gozamos desse privilégio compartilhado por todos os filhos, na grande família de Deus.

2. "... que está no céu"

Essas palavras não limitam a presença de Deus ao céu. Elas apenas expressam a infinita grandeza e glória do Senhor, acima do Universo visível. Deus tem a Sua presença nos céus e na terra (Dt 4:39).

Nenhum 'deus' do universo visível (politeísmo ou panteísmo) pode ser comparado ao Pai celestial, que habita o Céu dos céus (céu invisível acima do universo criado). Ele é Supremo, está exaltado na Sua Morada celestial.

O Pai é distinto e superior a nós, a todos os pais da terra e a todos os falsos deuses e ídolos destes= mundo (Eclesiastes 5:2). Jesus realça esse dado importante acerca do Pai que está no céu, para que a nossa compreensão distorcida retifique que Deus é Infinito, Absoluto e Incomparável.

3."Santificado seja o Teu nome"

Santificar o Nome de Deus é o primeiro pedido na oração do Pai Nosso. O Pai Celestial deve ser santificado pelos seus filhos. Isso significa que devemos glorificar a Deus, ou o nome de Deus, em tudo que fazemos ou pensamos, nas nossas atitudes e relacionamentos. Enfim, tudo deve honrar extremamente o nome de Deus.

A palavra santificar significa 'tornar santo' ou 'separado'. Essa separação tem a ver com distinção, veneração e excepcionalidade do Senhor. Deus não é comparável a nenhum outro ser no Universo. Portanto, nenhum outro deve receber a adoração devida ao Senhor.

Deus é santificado (honrado e glorificado) quando a Sua existência é acreditada, quando a Sua perfeição é amada e reverenciada e em nossas vidas (1 Pedro 3:15) e quando as suas obras são admiradas e reconhecidas. Isso é santificar a Deus, tornando-O honrado e glorioso, tal como Ele é.

 

Pense nisto: Jesus nos ensinou a falar diretamente com Deus. Não precisamos de intermediários, como Maria ou os santos. Deus ouve nossas orações. Mas devemos orar com respeito e humildade, pedindo que Deus seja glorificado até em nossas orações.

4. "Venha o Teu Reino..."

A chegada do Reino de Deus tem a ver com o Seu governo eterno sobre todas as coisas. Deus é o Rei divino e o Seu reino é espiritual, moral e real. O "Reino de Deus" ou o "Reino dos Céus", ou "Reino de Cristo", etc, já havia começado desde o início, mas foi inaugurado com a vinda de Jesus. O avanço do Reino do Senhor ao longo dos tempos se deu através da aceitação e reconhecimento de Deus como Rei, e do cumprimento das expectativas messiânicas, com a chegada do Messias. Jesus Cristo inaugurou a chegada do Reino de Deus que ainda prossegue, até alcançar toda a sua plenitude no final dos tempos. Somente aí, quando Cristo voltar em glória, o reino de Deus estará estendido de forma completa a todos os povos e nações.

5. "Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu"

Este 3º pedido relacionado a Deus e ao seu Reino, tem a ver com a Sua vontade. Se por um lado, aqui na terra muitos ainda rejeitam a Deus e à Sua vontade, sabemos que no Céu todos os seres celestiais são comprometidos e totalmente submissos à vontade de Deus. Trata-se de um contraste enorme, entre um lugar (Céu) onde Deus é honrado e glorificado na perfeição pelos anjos e seres celestiais e outro, onde muitos tentam cumprir essa vontade, mas ainda imperfeitamente. Este deve ser o nosso desejo hoje: cumprir retamente a vontade de Deus. Essa é uma obediência que envolve prontidão, dedicação e amor. Novamente, quando Cristo voltar em glória, a vontade de Deus será perfeita e completa, feita por toda a terra assim como é feita hoje no Céu.

 

Pense nisso: Quantas vezes a oração está carregada de chantagem e exigência? Deus, eu quero isto, e aquilo, desta forma, hoje ou agora! Senão eu deixo de amar você... - isso não é oração. A vontade de Deus é mais importante que nossa vontade. Quando oramos, devemos começar por submeter nossa vontade à vontade de Deus.

6. Pão nosso de cada dia...

Aqui começa a série dos outros três pedidos que Jesus adicionou à oração do Pai nosso. Depois de pedir que Deus seja glorificado, Seu Reino venha e Sua vontade seja feita, agora podemos pedir por sustento e conforto necessários na vida presente. Essas petições relacionadas às necessidades humanas: Pão, Perdão e Proteção, também em Lucas 11:3. Cada palavra revela uma lição importante:

·   "O pão nosso" pode significar: pão natural e pão espiritual - o que resume todas as coisas necessária para a manutenção da vida, do corpo e da alma. Um pão honesto, que seja realmente nosso, Lembramos dos outros ensinamentos de Jesus: "Nem só de pão viverá o homem... (Mat.4:4); "Eu sou o Pão vivo que desceu do céu..." (João 6:51).

·   "deste dia" significa que:

·        não precisamos ficar ansiosos com o dia de amanhã;

·        somos ensinados a depender diariamente na Divina Providência

·        só precisamos do que é necessário para hoje, não para esbanjar ou para acumular riquezas

·   "dá-nos hoje" isso leva-nos a pensar em dependência. Precisamos do Pai celestial para ter o suficiente para nossas vidas. Por isso, lhe pedimos: nos dê! Não dizemos nos venda, nos empreste ou nos pague, como se Ele fosse obrigado a tal. Humildemente pedimos que nos dê o pão diário. Sempre estaremos em dívida com Deus por tudo que Ele nos dá.

 

Pense nisto: Revoluções já foram iniciadas por falta de pão. Pão é um alimento básico, importante para sobreviver. Nossa vida, nosso sustento dependem de Deus. Quando reconhecemos isso e oramos confiando em Deus, Ele nos dá o sustento que precisamos, mesmo quando parece impossível.

7. Perdão para as nossas dívidas...

O perdão é fundamental para as nossas vidas (ao nível espiritual, emocional e relacional). Todo tipo de transgressão, ofensa, pecado ou vício, ofende a Deus e certamente também ferirá outras pessoas. Além disso, o castigo por essas ofensas causará sofrimento, quando tivermos que "pagar" pelas dívidas perante a Justiça Divina. A dívida do mal que cometemos, contra Deus e contra o nosso próximo, precisa de ser reconhecida, confessada e abandonada. Contudo, há uma condição prevista nos termos de a oração: "perdoa-nos assim como perdoamos aos nossos devedores". Aqui o perdão para as nossas falhas aparece condicionado ao perdão que também damos aos outros. Devemos perdoar, tal como esperamos ser perdoados. Aqueles que desejam encontrar misericórdia em Deus para os seus erros, devem também mostrar misericórdia para com seu próximo. Mesmo que lhe causado danos, ofensa ou sofrimento.

 

Pense nisto: Uma parte importante da oração é pedir e oferecer perdão. Devemos ser humildes para reconhecer nossos erros e pedir perdão a Deus. Mas também devemos perdoar quem pecou contra nós. Quando entendemos que Deus nos perdoa quando não merecemos, devemos fazer o mesmo com outras pessoas que não merecem.

8. Proteção - "não nos deixes cair em tentação..."

Aqui Jesus inicia a sexta petição. Ele nos mostra que as provações ou tentações da vida podem ser vencidas. Com a ajuda do Pai celestial, podemos ser preservados do pecado. Isso significa que Ele pode retirar a tentação quando é forte demais, ou pode amenizar as forças da tentação ou pode aumentar as nossas forças contra ela. Esse pedido nos ensina a considerar a nossa própria incapacidade de afastar e vencer a tentação. E, mostra também como temos a necessidade de capacitação do Alto para conseguir resistir no dia mau. A resistência contra a tentação e provação produzem em nós o resultado da alegria e resiliência. Tal como é dito: "tenham grande alegria quando passarem por provações... por que isso produz perseverança." (Tiago 1:2-3). Isso torna-se um exercício de aprimoramento da fé, piedade e das virtudes, para que outros possam ser encorajados pela nossa perseverança nas provações.

9. Proteção - "Livra-nos do Mal"

Aqui a palavra no grego para 'mal', "πονηρός" (ponēros) tanto pode indicar o mal (neutro) no sentido abstrato, em geral, quanto o mal (masculino) como 'Maligno', equivalente ao diabo ou Satanás. A inclusão dessa expressão na oração ajuda-nos a lembrar que corremos um outro perigo, temos um Acusador que também nos tenta para o mal. Somado ao pecado da nossa natureza, e à nossa inclinação carnal, existe o Diabo, que nos manipula e engana para o mal. Lembremos que, como ladrão, ele veio para matar, roubar e destruir (João 10:10). Esta, pode ser a referência na oração que completa a ideia de livramento contra tentação. Livra-nos de todos os tipos de males, inclusive do Tentador que é o nosso Inimigo.

10. "Pois Teu é o Reino, Poder e Glória..."

Esse final da oração, chamada de "doxologia" (expressão conclusiva de glorificação e louvor a Deus), não aparece em todos os manuscritos antigos. Por isso, ela aparece entre colchetes nas traduções das nossas Bíblias. Contudo, essa parte final manifesta o entendimento que a glória e a honra de Deus devem ser o objetivo principal da oração dos filhos. A glorificação de Deus deve conduzir as nossas orações do início ao fim.

"Teu é o Reino" - Aqui se mostra a convicção de que Deus é soberano e tem o domínio total do universo. Ele tem o controle sobre todas as coisas, pois reina e governa sobre tudo.

"Teu é o Poder" - Cremos que o Pai, todo-poderoso no Céu e na terra, tem poder para realizar o que pedimos. Nós somos fracos e necessitados, mas Deus tudo pode, nada é impossível para Ele.

"Tua é a glória" - As nossas orações são ouvidas e atendidas para a honra e louvor de Deus, não nossa. A glória de Deus é demonstrada quando Ele provê as nossas necessidades. O louvor e gratidão ao Senhor serão celebrados fazendo com que o Reino de Deus se amplie pela terra.

 

Pense nisso: Deus não nos livra de todas as dificuldades, mas ele nos ajuda a ficar firmes na luta contra o pecado. Quando estamos lutando contra tentações, podemos pedir a força de Deus para fazer o que é certo. Deus é mais forte que o pecado. Quando vencemos o pecado, mostramos a glória do Reino de Deus.

Use a Oração do Pai Nosso como um modelo para se dirigir a Deus em oração. Com a ajuda do Espírito Santo, dedique hoje algum tempo para orar a Deus.

 

 

 

 

 

domingo, 12 de novembro de 2023

As características de uma verdadeira igreja de Deus



Texto: 1 Coríntios 1. 1 – 3

             A cada dia vemos surgir novas igrejas de grande, médio ou pequeno porte, sendo que algumas destas igrejas tem no seu líder, o dono dela. Os quais não respondem a ninguém, caso venham cometer algum erro ou ensinem algo que seja contrário ao ensino bíblico. Muitos deles são despreparados, outros até agem de má fé de fato, em nome de Deus. Temos que ter cuidado com os falsos mestres e ensinos. Lembrando que a igreja pertence a Deus, não aos homens.

             A Primeira Carta aos Coríntios, escrita pelo apóstolo Paulo, vai apresentar no seu prefácio e saudação características da verdadeira igreja de Deus. Algo que, segundo consta, os irmãos em Corinto haviam esquecido.

            A igreja em Corinto passava por uma série de problemas, relatados ao apóstolo pelos da casa de Cloe (1.11). Essa carta foi escrita durante a terceira viagem missionaria de Paulo (53 d.C.), ao chegar em Éfeso, ao receber más notícias da igreja em Corinto, escreveu a epistola por volta 56 d.C., pouco antes de deixar Éfeso.

            Corinto foi uma cidade riquíssima, era uma cidade portuária (próxima a Atenas e banhada por dois mares, o mar Egeu e o mar Jônico), era rica em cultura, tinha um auditório musical com capacidade para dezoito mil pessoas sentadas. Era uma cidade importantíssima na área de esportes. Porém, era uma cidade uma cidade profundamente depravada moralmente.

             A palavra korinthiazesthai, viver como um coríntio, chegou a ser parte do idioma grego, e significa viver bêbado e na corrupção moral. A cidade era corrompida pela prostituição (confundiam religião com prática sexual. Deusa Afrodite – mil sacerdotisas – prostitutas cultuais) e homossexualismo (Apolo – ideal da beleza masculina – adoração a esse deus induzia os jovens a prática do homossexualismo). Corintianizar era uma forma polida de dizer em grego “ir para o diabo”.

            Era nessa situação que a igreja se encontrava e o apóstolo Paulo vai enfatizar aos irmãos que eles são da igreja de Deus e para tanto carregam suas marcas.

            Convido os irmãos a meditarmos no seguinte tema: as características de uma verdadeira igreja de Deus

                       Quais são as características de uma igreja genuinamente divina?

 1. Característica: A igreja tem um dono (Deus) (v.2)

            “A igreja é um povo separado por Deus e para Deus.” (Rev. Hernandes Dias Lopes). A igreja tem um dono, ela é de Deus. ela não pertence a mim ou a você; ele é de Deus. A igreja é uma assembleia local, mas, também está ligada à igreja universal, o corpo de Cristo, cuja cabeça é o SENHOR JESUS, a qual comprou com o seu sangue (At 20.28).

            O Rev. Leon Morris em seu comentário complementa: “Indica o fato de que a igreja não é apenas um grupo religioso entre muitos. Ela é única. Ela não é qualquer assembleia; é a e ekklesia de Deus.”

            Hoje em dia muitas pessoas abrem suas igrejas próprias igrejas e denominações com o intuito de enriquecimento financeiro, orgulho, todavia, poucos tem o alvo de engrandecer ao nome de Deus.

            Porém, nós devemos entender que Deus nunca passou a procuração para nós, transferindo-nos o direito de posse da igreja. A igreja tem só um dono, CRISTO JESUS!   

LOGO, É A MENSAGEM DESSE DONO QUE DEVE SER TRANSMITIDA AS PESSOAS NÃO O QUE PENSAMOS, MAS A SUA PALAVRA.

 2. Característica: A igreja é chamada à santidade (v.2)

            Permitam-me fazer uso das palavras do Rev. Hernandes Dias Lopes, em seu comentário, a respeito desse assunto, a santificação aqui destacada vai apresentar dois aspectos: SANTIFICAÇÃO POSICIONAL e PROCESSUAL.  

             A santificação POSICIONAL, é que TODA pessoa que crê em Cristo é SANTA. “...aos santificados em Cristo Jesus...”. É um ato não um processo.  Ser santo é estar em Cristo. Você está em Cristo, e foi separado para Deus para sempre.

            “...chamados para se santos, ...” parece ser contraditório, mas não é. Somos santos em Cristo, porque a primeira santificação é posi (cional, a segunda é PROCESSUAL.

            E qual é a diferença, é que quem está em Cristo, é chamado para andar com Cristo. Deve tomar o seu jugo e aprender dele (Mateus 11.28 – 30). Leva um tempo, é um processo! Essa santificação é progressiva e só terminará na glória. Ou quando Jesus voltar ou nós irmos até Ele, o que acontecer primeiro.

            O QUE NÓS SOMOS EM CRISTO DEVE SER EVIDENCIADO PELO QUE PRATICAMOS NO DIA A DIA.

“porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pedro 1.16)

 3. Característica: A igreja é universal (v.2)

            A igreja quando digo que é “universal”, não confundam com outra denominação. Cita assim o apóstolo Paulo: “...com todos os que invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso; ...”. Não somo os únicos salvos! Não é apenas na nossa denominação que há salvação! Há denominações que acreditam que apenas nelas as pessoas são salvas, que fora delas não há salvação. Mas, nós sabemos que não é assim! É bem verdade, que nem todo lugar que use o nome de Deus, necessariamente pregue a verdade. Por isso devemos estarmos atentos e como os bereanos (At 17.11), está examinando as Escrituras.

            Mas, voltemos o texto, a igreja de Cristo é universal, ela está em Nampula na África ou na região norte com as tribos indígenas, ou no sertão brasileiro ou mais além, espalhada por todo o globo pregando o evangelho em todo lugar e tempo.

CRISTO É O SENHOR DELES E NOSSO, 

NÃO É PROPRIEDADE EXCLUSIVA DE NENHUMA IGREJA LOCAL.

               O que nos leva a considerar que se somos uma igreja universal, devemos ter empatia por nossos irmãos que sofrem por amor ao evangelho e dessa maneira está disposto a orar por suas vidas e contribuir sempre que possível com missões.

 Conclusão:

            Obviamente uma igreja genuinamente cristã apresenta outras características além dessas citadas, como por exemplo a pregação da Palavra de Deus.

            Diante do que nos foi apresentado nesses versículos iniciais dessa carta, permita-lhes fazer alguns questionamentos?

            Nós vimos que a igreja pertence a um só dono: Jesus Cristo. Ele é o SENHOR da igreja.

            A pergunta que gostaria de fazer é ... ELE JÁ É O SENHOR DA SUA VIDA?

É ELE QUE ESTÁ REINANDO NO SEU LAR? 

VOCÊ TEM COLOCADO JESUS EM PRIMEIRO LUGAR NO SEU CORAÇÃO? (Pv 3.5 – 6)

            O QUE NÓS SOMOS EM CRISTO DEVE SER EVIDENCIADO PELO QUE PRATICAMOS NO DIA A DIA.

Em Cristo, Junior Lins.

        

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  Os evangelhos relatam os diversos milagres operados por Jesus, numa clara demonstração de sua divindade. Aqui, destacaremos três desses mi...